Pedreiras alcançou menor índice
de LIRAa desde o início do levantamento. É o resultado de um trabalho árduo de acompanhamento,
controle e combate ao Aedes Aegypt pela Prefeitura de Pedreiras por meio da
Secretaria Municipal de Saúde/Vigilância Epidemiológica. Na terceira etapa do LIRAa/2019,
realizado entre os dias 12 e 14 de agosto, o índice apresentado foi de 2.0 com uma
redução de 1.5 em relação ao levantamento anterior. Esse índice coloca o
município na situação de médio risco.
Durante o ano todo é preciso
realizar ações de combate ao Aedes Aegypti para que sejam evitadas doenças como
Dengue, Zika e Chikungunya. Pensando em dar suporte aos gestores municipais que
facilitem as tomadas de decisão e criar estratégias para combater o mosquito, é
que surgiu, em 2003, o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti, o
LIRAa.
A ideia inicial era fazer o
levantamento apenas no período que antecede o período chuvoso, época com maior
chance de proliferação do mosquito, entretanto, ao longo dos anos de trabalho,
foi identificada a necessidade de prevenção o ano todo, já que mesmo em épocas
em que a proporção do vetor é menor, como a seca, o mosquito se reproduz.
“O LIRAa é muito importante,
porque permite descobrir como está a situação do município em uma semana, e
também identificar quais os bairros mais críticos e quais depósitos de focos
são predominantes na área”, explica o coordenador João Andreza Filho.
Centro, Mutirão e São Francisco
são as localidades onde há maior índice de infestação, em que as ações serão intensificadas.
Mais de 92% das larvas do mosquito Aedes aegypti foram encontradas em
reservatórios como tanques e caixas d’água alocadas no chão, e 7% encontrada no
lixo como copos descartáveis, latinhas de sardinha e etc.
O trabalho do agente, além de
fazer a vistoria, também é de conscientização da população. “É primordial a
orientação e o apoio de toda a população. O ACE visita sua área a cada dois
meses, mas as pessoas estão ali todo dia, então esse envolvimento no combate é
extremamente importante, cada morador precisa ter consciência da importância de
manter seu reservatório de água devidamente coberto, que o lixo precisa ser
acondicionado de forma correta e entregue para a equipe de limpeza pública,
nunca jogado na rua ou descartado em terrenos baldios”, destaca Elza David, coordenadora
da Vigilância Epidemiológica.
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