Resolver a situação dos
dependentes químicos da região da “Feira do Peixe”, buscando formas eficazes de
assistência, foi o assunto tratado numa reunião convocada pelo juiz da 1ª Vara
da Comarca de Pedreiras, Marco Adriano Fonsêca, que contou com a presença do
prefeito Antônio França, secretários, do delegado Jânio Pacheco, líderes
religiosos e movimentos sociais.
A reunião foi uma sugestão do
secretário de Segurança e Trânsito, Rodrigo Assaiante; do procurador do
Município de Pedreiras, Pedro Edilson e do Pastor Augusto, da segunda igreja
Batista, que mantém um projeto social relevante com os dependentes químicos.
“O prefeito convocou para um
trabalho com o objetivo de buscar solução para este problema, conversamos com o
Dr. Pedro Edilson e articulamos essa reunião com Dr. Marco Adriano, que foi
muito proveitosa, chegamos a um objetivo comum, e assim vamos trabalhar para
cumprir a nossa meta de dar assistência e promover um trabalho social juntos a
eles”, disse o secretário de Segurança e Trânsito, Rodrigo Assaiante.
A coordenadora do CAPS AD,
Sabrina Barros, disse que a saída é a implantação de um serviço nos moldes do “Consultório
na Rua”, que já existe no Ministério da Saúde, embora não comtemple Pedreiras,
devido à faixa populacional do município que fica abaixo do que preceitua o
projeto. “Saímos daqui com a proposta de fazermos o nosso próprio ‘Consultório
de Rua’, em que uma equipe atua nas áreas de vulnerabilidade social com
abordagem, consulta e tratamento desse público, fazermos uma grande parceria de
muitas mãos para propiciar tratamento e recuperação destes pacientes”, disse.
O juiz Marco Adriano disse que
convocou a reunião para dar início a atividades integradas. “Fico feliz com a
presença do prefeito Antônio França e dos secretários que apresentaram aqui
ações neste sentido de atendimento aos dependentes químicos, assim ficou
definida a criação de um Comitê Municipal com a participação das secretarias,
que formularão as políticas públicas; o judiciário e as polícias estarão dando
suporte ao trabalho”, explicou.
“Foi uma reunião para unirmos
esforços, pois muita gente acha que é o prefeito que tem que resolver tudo, e a
maioria acha que é chegar e prender, bater, expulsar dali, e sabemos que não é
assim que funciona. Todos os que estão ali tem família, tem sentimentos, corre
sangue em suas veias, e assim, nós que felizmente estamos fora do submundo das
drogas temos vários problemas, imagine quem está lá”, frisou o prefeito Antônio
França.
Ele ainda complementou que, “temos
que fazer um trabalho sério de abordagem e acompanhamento, chamar a polícia não
para prender, mas para dar apoio porque tem grande vivência neste sentido e
muito contribui, então não é uma questão só das drogas, é uma ampla questão
social e precisamos trabalhar nesta perspectiva, dar amparo com profissionais
como psicólogos, assistentes sociais e outros. Prender não resolve, o que
precisamos é somar forças, independente de partido político ou qualquer outra
coisa, pois essa responsabilidade é de todos”, finalizou.
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