Iniciou nesta segunda-feira (21/08) a Semana da
Leishmaniose, com várias atividades da Prefeitura de Pedreiras por meio da Secretaria
Municipal de Saúde, envolvendo a coordenação de Vigilância Epidemiológica, a
Estratégia Saúde da Família (ESF) e a coordenação de Atenção Básica.
Já a partir desta terça-feira (22/08) iniciarão os trabalhos
de sensibilização da população, com palestras nas escolas da Rede Pública
Municipal de Ensino e IFMA, além das Unidades Básicas de Saúde, com abordagem
sobre complicações causadas pela leishmaniose visceral.
Ainda nesta semana, estão sendo realizados o Levantamento
Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), sendo feitos pelos
técnicos da equipe da Fundação nacional de Saúde (FUNASA). Segundo o mesmo
levantamento realizado em março deste ano, Pedreiras estava com um índice de
4,5, o que é muito alto, levando em consideração que o aceitável seria 3,0, o
que coloca o município em condições de alerta.
Por solicitação do prefeito Antonio França, e em parceria
com o Governo do Maranhão, entre os dias 14 e 17 de agosto, foi realizada uma
pesquisa entomológica, que foi feito pela equipe da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA), cujos resultados sairão em aproximadamente 10 dias, mas
segundo o especialista que veio fazer o trabalho, toda a cidade tem altos
índices de flebótomos, causador da leishmaniose, principalmente em galinheiros
e criatórios de porcos nos quintais. (A Leishmaniose é transmitida de cão para
cão através da picada de um inseto, o flebótomo, conhecido como mosquito palha,
birigui ou tatuquiras).
Para João Andreza, coordenador de Vigilância Epidemiológica,
a situação é preocupante, e só pode ser resolvida, ou pelo menos, diminuídos os
riscos, com a participação de todos. “Tem casas em que os galinheiros estão
dividindo a mesma parede com a cozinha, e isso é muito errado. O prefeito é
muito sensível a esta causa, tem empenhado esforços, buscado parcerias e
apoiado integralmente nosso trabalho, mas todos precisam colaborar”, disse.
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