O carnaval é uma festa que gera
grande expectativas dos foliões o ano todo, e geralmente é formado por grupos
de pessoas amigas, casais, que formam pequenos blocos, charangas com o
propósito de se divertirem de maneira saudável, com respeito e sem violência.
Em Pedreiras as tradições
carnavalescas são moldadas nos encontros de amigos e famílias, a descontração,
em que o clima é de comemoração, e é um momento de manter o controle do
respeito. A campanha deste carnaval se baseia na seguinte argumentação: “A
mulher é sua companheira e não sua brincadeira”. Diante disso, a Secretaria
Municipal de Políticas Para Mulheres de Pedreiras em parceria com a Secretaria
de Estado da Mulher (Governo do Estado e Governo Municipal) adotou a campanha
“NÃO TÔ AFIM, SEM PERMISSÃO NÃO TOQUE EM MIM” neste Carnaval.
Estatísticas
Com base na estatística das
brasileiras menores de 16 anos ou mais, declaram já ter sido vítima de assédio
sexual, é mais comum o relato de assedio entre as mais escolarizadas (57%) e de
renda mais alta (58% na faixa com renda mensal familiar acima de 10 salários)
do que entre aquelas que estudaram até o ensino fundamental (26%) ou estão na
faixa de renda familiar mais baixa, de até 2 salários (38%). A taxa de
católicas que declaram ter sofrido assedio (32%) fica abaixo da registrada
entre evangélicas (42%) e mulheres sem religião (68%).
Considerando as formas
consultadas conforme Secretaria de Estado da Mulher, as mais comuns são os
assédios nas ruas, nos transportes públicos, nos lugares públicos e festas
carnavalescas.
Nesses lugares em cada 3 brasileiras
adultas (29%) declara já ter sido vítima de assédio sexual, sendo que 25% que
sofreram assedio verbal, e 3%, físico além das que sofreram ambos. O assédio em
transporte público foi relatado por 22%, com incidência.
Similar entre assedio físico (11%)
e verbal (8%). o assédio no trabalho foi relatado por 15% das brasileiras,
incluindo as formas de assedio físico (2%) e verbal (11%), e ainda 10% que já
foram assediadas sexualmente nas escolas ou faculdades (8%) verbalmente, 1%
fisicamente, além do assédio dentro de casa, de 1% verbal, e 4% fisicamente.
Entre as mais jovens, na faixa de
16 a 24 anos, a taxa de vítimas de assedio nas ruas (45%) fica acima da média,
e cai conforme o avanço da faixa etária, chegando a 11% entre as velhas, com 60
anos. Tudo isso num âmbito nacional conforme a Secretaria de Estado da Mulher.
Parcerias: Secretaria de Estado
da Mulher, Policia Militar, Policia Civil, Delegacia Regional, Sociedade Civil,
Ascom e meios de comunicação.
>>com a colaboração de
Mano Silva, da Secretaria da Mulher

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