Pedreiras fez bonito no Arraiá da
Mira em Imperatriz. Com apresentações no último final de semana, as juninas
Bagaceira da Alegria, Pra Lá dos Cafundós, Raio de Luz e Asa Branca
apresentaram as diversidades culturais pedreirenses na região Tocantina, num
dos mais importantes eventos juninos do Maranhão.
A Prefeitura de Pedreiras por
meio da Fundação Pedreirense de Cultura e Turismo (FUP) ofereceu logística e
transportes para as juninas, e também uma ajuda de custo a todos os grupos de Pedreiras. Além das quatro que se apresentaram em Imperatriz,
outras duas, Pisa na Fulô e Beija-Flor do Sertão também receberam o incentivo.
A quarta quadrilha a entrar no
tablado do Arraiá da Mira, nesta sexta-feira (08/06), foi a Bagaceira da
Alegria. A junina se apresentou com 19 pares e uma diversidade de cores em seus
figurinos e cenário. Com o tema “Pedreiras, minha princesa encantada, com seus
cantos, contos e encantos”, o enredo é marcado pela história de uma lenda
existente em Pedreiras. De acordo com o que foi retratado pela junina, no Rio
Mearim, rio que banha a cidade, mora uma serpente. Sua cabeça está na pedra
grande, que deu origem ao nome Pedreiras, e o rabo se encontra em baixo da
igreja Matriz de São Benedito.
A quadrilha junina Pra Lá dos
Cafundós, representante de Pedreiras e Santo Antônio dos Lopes, foi a quinta
apresentação também de sexta-feira. A junina estreou no concurso com o tema:
“Fé: uma procissão à nossa padroeira”, o grupo fez uma homenagem a Nossa
Senhora da Conceição, padroeira da comunidade Pau Darco, pertencente ao
município de Pedreiras. A maioria dos brincantes é do povoado Pau D’arco, que
tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição. O colorido das vestimentas e a
sincronia dos passos foram os ingredientes que embalaram o público presente no
evento.
Com o tema “As belezas do Sertão
e as riquezas do São João”, a quadrilha Raio de Luz, se apresentou pela
primeira vez no Arraiá da Mira, neste domingo (10/06). A junina levou a própria
banda para cantar ao vivo, no espetáculo, resgatou a tradição do São João,
através de passos tradicionais das quadrilhas.
O grupo encontrou diversas
dificuldades para entrar no tablado. A Raio de Luz não conseguiu finalizar toda
a montagem do cenário e dos figurinos. Além disso, um dos integrantes da equipe
sofreu um acidente e não pôde estar presente na apresentação, fazendo com que
improvisassem pares. No entanto, o grupo junino realizou seu espetáculo,
resgatando, além de traços do São João, as belezas, a culinária e a cultura
nordestina.
A quinta quadrilha a se
apresentar no domingo, última noite do Arraiá da Mira, foi a quadrilha Asa
Branca. Com 38 pares e uma grande estrutura, a junina abordou em sua
apresentação temas que refletem uma crítica social sobre o Brasil.
Com o tema “Um voto a Santo
Antônio, a mão que vota é a mesma que ora”, a Asa Branca fez uma simbologia à
devoção pelo Santo e a venda de votos realizada por vários políticos. O grupo
junino teve como intuito passar uma mensagem para o público presente retratando
a situação que o Brasil vive nos dias atuais. A imagem de Santo Antônio também
foi levada pelo grupo junino como imagem de fé e esperança para o futuro da
nação.
*com informações do imirante.com
*com informações do imirante.com
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