Pedreiras alcançou o menor índice
LIRAa de sua história neste ano de 2018. Durante todo o ano o Ministério da Saúde
determinou a realização de quatro levantamentos, e pela primeira vez desde que a
pesquisa teve início no Município, o parâmetro baixou para 1.5 (um ponto cinco).
Em aferições anteriores do Levantamento
Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa), o município de Pedreiras teve os
seguintes resultados: 4.7 (levantamento feito no período de 05 a 09 de março de
2018); 3.8 (21 a 25 de maio); 2.9 (20 a 24 de agosto) e agora pontuou 1.5, em
pesquisa realizada de 22 a 26 de outubro. O trabalho de avaliação é feito nos
bairros da Zona Urbana.
Os resultados são muito animadores
e representam todos os esforços empreendidos pela gestão Honra e Trabalho através das ações de
combate a endemias. “O levantamento é feito por amostragem, diferente do
trabalho de prevenção que é feito durante o ano, então os Agentes de Combate a Endemias
não visitam todas as residências. É um programa de computador que faz o sorteio
dos imóveis que serão visitados”, explica João Andreza, Coordenador de Combate
a Endemias.
De acordo com o atual resultado,
Pedreiras saiu de situação de alto risco no início do ano, para estar em médio
risco agora, tendo parâmetros na descendente, ou seja, caindo cada vez mais. Os
extratos com índices de infestação predial são: Inferiores a 1%, estão em
condições de Baixo Risco; de 1% a 3,9%, estão em Médio Risco; 4% ou acima disso, em situação de Alto Risco.
O Levantamento Rápido de Índices
para Aedes aegypti (LIRAa), surgiu em 2003. Inicialmente, a ideia era fazer o
levantamento apenas no período que antecede o verão, época com maior chance de
proliferação do mosquito. Entretanto, foi identificada a necessidade de
prevenção o ano todo, já que mesmo em épocas em que a proporção do Aedes Aegypt
é menor, como nos períodos de seca, o mosquito se reproduz.
O programa ainda permite
descobrir os índices de infestação do mosquito no município em um prazo de uma
semana, além de identificar quais os bairros mais críticos e os principais
focos na área. Quem realiza a visita nas casas são os Agentes de Combate às
Endemias (ACE).
Depois que o levantamento está
pronto, os dados são divulgados para a população, que pode atuar de maneira
integrada com as políticas do município, propondo alternativas para acabar com
os focos do mosquito, e cuidando da residência.
*com a colaboração de Marcos Vale, da SEMUS
*com a colaboração de Marcos Vale, da SEMUS

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