O dia do capoeirista é celebrado na data de 3 de agosto, mas
os grupos de Pedreiras fizeram sua confraternização no 1º Encontro em Comemoração ao Dia da Capoeira, neste domingo (06/08), com
uma programação que incluiu dança do makulelê, roda de samba e de capoeira,
agregando os grupos Capoeirarte (Pedreiras), Filhos de Congo e Cordão de Ouro
(Trizidela do Vale). O evento foi realizado em frente ao Palácio
Municipal/Memorial João do Vale.
O encontro comemorativo foi uma parceria entre os
capoeiristas, Fundação Pedreirense de Cultura e Turismo (FUP) e Centro de
Consciência Negra de Pedreiras e Região do Médio Mearim, com o apoio das secretarias
da Mulher e de Juventude. Marcaram presença Francinete Braga (FUP), Isael
Sousa (CCNP/Mearim), Janne Glêb (Mulher), Phelipe Figueiredo (Juventude) e Magali
(chefe de Gabinete do Prefeito)
A capoeira é uma manifestação cultural afro-brasileira
reconhecida como patrimônio cultural do Brasil, e surgiu entre os negros
escravizados. Atualmente é considerado
um dos maiores esportes nacionais.
A noite da capoeira, teve a participação de alunos dos três
grupos e contou com o professor Rabudo, de São Paulo, que
ministrou uma palestra sobre a arte e depois chamou a todos para as
apresentações, que teve direito a hinos do Brasil e de Pedreiras, tocado em
berimbau, danças e lutas, animando o público, que também pôde participar da
festa nas rodas de samba e de capoeira.
Em suas falas todos os professores e capoeiristas, como
Paulo (Cordão de Ouro), Pezão (Capoeirarte), e outros, ressaltaram o apoio que
a Prefeitura de Pedreiras, através da presidente da FUP, Francinete Braga está
dando ao movimento.
Isael Sousa, coordenador do Centro de Consciência Negra,
considera que o movimento está sendo valorizado. “Já foi muito discriminado,
mas hoje é patrimônio do Brasil e está sendo respeitado”, disse.
Professor Rabudo falou de sua participação. “Vamos ajudar a
fortalecer o movimento, e comemorar com nosso grupo aqui em Pedreiras esta
cultura, que precisamos salvaguardar sua importância não só no Brasil, mas no
mundo inteiro. Não podemos deixar acabar essa manifestação que não é apenas do
capoeirista, é do povo”, finalizou.
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